Parodiando Manuel Bandeira:
"Bauruense que nunca soube
Ostentar o que lhe fora dado;
Brasileiro a quem repugna
a ginga e as protuberâncias da 'brasilidade' vendida lá fora;
Sujeito travado na arte da prosa
Envelheceu e, assim, descobriu a arte,
E agora, tecendo, compondo e recompondo cômodos e artefatos,
Tornou-se artesão livre-docente;
Arquiteto , músico, jardineiro, cozinheiro;
sem descendência, religião ou filosofia;
Mal tendo a inquietação de espírito
Que vem do sobrenatural."
Paródia escrita por minha amada, exaltando virtudes que não tenho certeza existirem.
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